Se até eles estão fazendo investimento em awareness (conhecimento) de marca porque vc acha, que se sua marca ficar só no instagram vai dominar o mundo? Ah, em pleno 2024, tá na hora de acordar né.
À medida que as salas VIP estão cada vez menos “VIP”… vem aí um novo conceito: um terminal exclusivo — que mais parece uma casa de cinema criada em IA — vai passar a operar em Guarulhos, construído pelo BTG e espera receber cerca de 36 mil usuários no primeiro ano, ou cerca 100 pessoas por dia. Pensa na quantidade de impacto que isso causa no awareness.
O modelo é pay per use (paga quando usar) e quem topar desembolsar a “modesta” quantia de US$ 590, ou R$ 3.000, terá, além da exclusividade e conforme a agilidade em todos os procedimentos, do check-in à passagem pela Polícia Federal e Alfândega, sem necessidade de acessar os demais terminais. Além do mais legal, uma carona num carro (com certeza da hora, porque precisa acompanhar a chiqueza do lugar) que te leva até o voo na hora do embarque que também te espera na chegada. É VIP mesmo.
“O aeroporto de Guarulhos está batendo recorde de movimentação, o que é muito positivo, e cria oportunidade para oferecer esse tipo de serviço”, afirma Daniel Epstein, sócio da área de private equity do banco e responsável pelo projeto.”
Daniel Epstein
O investimento busca retorno “em linha com ativos de infraestrutura”, afirma Epstein. A parceria com o BTG Pactual para os ‘naming rights’ é a primeira e mais relevante de uma série que o novo terminal está negociando com outros players da área de hotelaria e gastronomia, por exemplo, para oferecer serviços e exposição de marca.
Fazendo uma conta rápida, com uma ocupação média de 50% por dia, a receita anual poderia chegar a quase R$ 11 milhões. E isso sem contar que o banco ainda deve vender espaços para restaurantes chiques e outras marcas premium no local.
Esse será o primeiro terminal desse tipo na América Latina, inspirado nos modelos de Londres, Dubai e Los Angeles. É a nova tendência do turismo de luxo.
Olhando para a estratégia por trás disso enquanto o caos nos aeroportos continua, quem tem muito dinheiro parece disposto a pagar mais para escapar das filas — e se sentir exclusivo.
Assim, o aeroporto cria outra fonte de receita, faturando ainda mais dos seus clientes, mesmo que sejam apenas alguns deles.
Mas onde entra o BTG nessa história? O banco comprou o direito de ter esse terminal, ou seja, pagou ao aeroporto para explorar essa fonte de receita.
Mas de bobo o BTG não tem nada, eles não querem apenas ganhar dinheiro com a operação, mas também gerar awareness com seu público-alvo — pessoas de altíssima renda. Não tem ponto sem nó nesse mundo. Risos.
Tenho uma frase que é a mais pura verdade no mundo: O jogo não é dos melhores, mas de quem é mais visto. Infelizmente.
E o que isso quer dizer? Que nós viemos num mundo com muito acesso a informação e as mídias sociais são a maior fonte de consumo para informação, ou seja, já sabe que ela é ocupada em sua maioria por empresas ou pessoas que mostram coisas que na prática não funciona lá muito bem, a informação as vezes não é verdadeira, o conteúdo pode ser falso, enfim. E o problema dois, grande parte da população tá lá, ouvindo mentores que vendem mundos inexistentes quando falamos de construção sólida para marcas. Marcas se constroem com tempo e principalmente diferenciação de canal.
Se você quer mesmo fazer uma coisa, comece. Se você quer ter um resultado diferente, comece. Se você quer uma marca forte, comece. Sabe como? Comece ligando pra gente ou mande um email clicando aqui!
Valeu pela leitura.
Menos pera aí, mais bora lá.
